Histórias · Sem categoria

Contos de Natal na Beira do Rio

Anuncio de Natal Naquela noite  de natal quando criança, levávamos algum tempo para adormecer. Estávamos ansiosos pela chegada do amanhecer. Por alguns minutos ignorávamos os vaga-lumes, pois os olhos não perdia de  vista a árvore do dia. Juntos, íamos comer bolachinhas pintadas, mostrar boneca de pano, e, meus irmãos com carrinhos de madeira iam voar pelo terreno e quintais dos… Continuar lendo Contos de Natal na Beira do Rio

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A lua gira, o ano finda meu sentimento deságua

A lua cheia, espelha-se no Rio. Um lampião,iluminava a sala, clareando alguns pouco moveis dentro daquele recinto simples.  O ano vai chegando ao fim… Emília arrasta o chinelo, puxa a cortina puída e florida. Não se preocupa com o  novo ano. Apenas, resmunga  – A vida vai continuar do mesmo jeito! Eu a observo de… Continuar lendo A lua gira, o ano finda meu sentimento deságua

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A certeza de que a palavra tem poder | Relato da Apresentação de 17/12

Não muito longe, não muito perto. No meio de uma clareira bem debaixo da amoreira, dona lagarta comia, comia de dia, de noite… A formiga, a joaninha, aranha, e vaga-lume, besouro queriam espantar aquela: comilona do local que também é seu. Mas o mundo dá  voltas, o inverno acaba e logo vem a primavera. Os… Continuar lendo A certeza de que a palavra tem poder | Relato da Apresentação de 17/12

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RIO INVENTADO MENINO ÁGUAADO!

Na outra margem do Rio. Surgia com a  brisa, “ele” o Menino Águaado.  Morava entre o céu e a terra, o mato e o Rio. Tinha mania de ser ÁGUADO DESDE QUE NASCEU! Gostava tanto do Rio, mas, tanto…  Que mãe tinha preocupação. ‘-Menino, você pode inté ser pescado por esse Rio!’.- recomendava. Quando o… Continuar lendo RIO INVENTADO MENINO ÁGUAADO!

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Memórias de Mulheres de Beira do Rio

O cheiro de sabão caseiro exalava e infestava o mundo inteiro.  Nhá, ainda menina. Lembra de sua avó negra,  cabelos brancos, mãos tremulas,  olhos marejados, olhando o horizonte profundo povoado de circunstancias urbanas onde um dia ficava a curva do Rio.  Na memória da avó, ainda vê  a água banhando as margens do Rio. A… Continuar lendo Memórias de Mulheres de Beira do Rio

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Um Causo de “Guardados”

Na linha do tempo encontrei um tempo para lhe contar. Então senta que a histórias vai começar! Lá na curva do Rio Canoas falam sobre a existência tesouros enterrados. Tesouros “guardados” dentro caixão. Outros mais antigos, dizem que há tesouros esquecidos ou escondidos pelos tropeiros. A Negra Nhá descendente do povo que veio do outro… Continuar lendo Um Causo de “Guardados”

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Quanta roupa já lavou no Rio da vida?

Há histórias semelhantes aos Rios. Serenas, calmas, tranquilas… há aquelas “tipo água de poço!” bem paradas! Seguem lentos, observadoras, silenciosa. A tal ponto das árvores gostar de espelhar-se nelas. No continuar da viajem as águas ganham força, movimento. Podem tornar-se do dia para noite, impulsivas, turbulentas, iradas, agitadas!

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O que é o Rio de Histórias?!

A oralidade dá vida as palavras adormecidas. “A palavra tem poder!” Desde cedo assim ouvi! O projeto Rio de Histórias estende até os ouvintes, de diferentes idades, narrativas poética, rumores e ditados populares ouvidos a beira dos Rios. Sonho ou  realidade… Queremos trazer a contação de  histórias, como uma linguagem e  ações artísticas que hidrate o… Continuar lendo O que é o Rio de Histórias?!

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Abro o olho dágua e ouço poesia de noite e de dia

(Manoel de Barros. Conserto a céu aberto para solos de ave. Rio de janeiro: editora Record, 2008). Brincadeiras NO QUINTAL A GENTE GOSTAVA de brincar com palavras Mais do que bicicleta. Principalmentwe porque ninguém possuía bicicleta. A gente brincava de palavras descomparadas. Tipo assim: O céu em três letras O sol em três letras O… Continuar lendo Abro o olho dágua e ouço poesia de noite e de dia